sábado, agosto 30, 2008

REGULAMENTOCROSS COUNTRY 2008

FEMORN – FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RN

CAMPEONATO ESTADUAL DE CROSS COUNTRY 2008

REGULAMENTO

OBJETIVO

ART.01- A FEMORN – FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RIO GRANDE DO NORTE, é a única entidade capacitada por lei a, autorizar, aprovar, coordenar, planificar e supervisionar atividades motociclisticas no Estado do Rio Grande do Norte e, em conseqüência, elabora o presente regulamento. Assim sendo este campeonato é de propriedade da FEMORN. O campeonato deve ocorrer entre 02 de janeiro e 21 de dezembro de 2008 e deverá ter um mínimo de 05 provas e um máximo 10 provas.

REGULAMENTO COMPLEMENTAR

ART.02- O Regulamento Complementar será confeccionado pela Direção de cada etapa e deve ser submetido a aprovação. Deve ser divulgado até 10 dias antes da competição e não pode conter normas que firam o Regulamento Geral do Campeonato. O regulamento suplementar deverá constar o nome do diretor de prova, membros do júri, número de voltas e quilometragem de cada dia, horário de largada do primeiro competidor, locais de largada e chegada, fonte da hora oficial e outras informações julgadas de relevância que forem necessárias para o bom andamento do evento.

PARTICIPAÇÃO DOS PILOTOS

ART.03- A participação no evento é restrita aos portadores de licença válida da CBM/FEMORN para o ano.

Poderão participar das provas pilotos convidados, porém não pontuam para o campeonato (Wild Card).

ART.04- As inscrições devem ser feitas na Federação responsável pelo evento, ou em local por ela determinado. O piloto deverá estar obrigatoriamente inscrito na FEMORN / CBM no exercício do corrente ano para a participação no campeonato.

ART.05- Ao assinarem a ficha de inscrição, os pilotos eximem a CBM, a FEMORN, o clube organizador, os promotores e patrocinadores da prova, de toda e qualquer espécie de responsabilidade por danos que venham a causar a terceiros e ou a si próprios, antes, durante e após o desenrolar da competição, e estão de acordo com o este regulamento.

ART.06- Os pilotos menores de 18 (dezoito) anos deverão apresentar um Termo de Responsabilidade (conforme modelo da CBM, firmado em conjunto com o seu responsável legal). As assinaturas deverão ser autenticadas em cartório.

DEVERES DO PILOTO

ART.07- é dever de todos os pilotos nas competições, manterem o mais alto espírito desportivo para com os demais concorrentes, antes, durante e após a competição e respeitar todas as disposições constantes no presente regulamento e seus adendos, bem como as disposições do código brasileiro de desportos, código brasileiro de motociclismo e código nacional de trânsito. A documentação do piloto e da moto é de única e exclusiva responsabilidade do piloto.

REGRAS GERAIS

ART.08- As Regras Gerais:

  • O Presidente do Júri será nomeado pela FEMORN (Não pode ser piloto participante).
  • E obrigatório à presença do piloto no briefing de pilotos.
  • Não é permitido que nenhum espectador ande nas pistas de moto ou quadriciclos.
  • Andar no aquecimento ou treino é apenas permitido para pilotos já inscritos na prova, antes que a mesma se inicie e apenas depois que o oficial de pista libere o aquecimento.
  • Os pilotos não deverão ultrapassar a primeira marcha quando estiverem andando na área dos boxes e sempre deverão utilizar capacete, a penalização para o descumprimento desta norma é a Desclassificação.
  • Os pilotos deverão estar inscritos na prova antes de circular com suas motos ou quadriciclos em qualquer área do evento.
  • A organização deverá ter nos treinos como nas provas pelo menos 02 (duas) ambulâncias com equipe de Resgate médico.
  • O organizador deverá colocar nos dias de treinos e na competição, seguindo os critérios do diretor de prova, sinalizadores munidos de bandeiras em locais perigosos com possibilidades e de cortes de caminho.
  • É expressamente proibido ao piloto andar em sentido contrário à prova, sob pena de Desclassificação.
  • Comunicação através de rádio com os pilotos não será permitida.

CATEGORIAS

ART.09- As motocicletas e quadriciclos estão divididas em classes que devem ser observadas para todas as etapas.

Uma classe deverá ter no mínimo tres pilotos participantes para ser válida.

O Campeonato Estadual de Cross Country será disputado nas categorias Motos e Quadriciclos, sendo 06 Classes de Motos e 02 de Quadriciclos, são elas:

MOTOS:

  • XC 1: Motos Importadas – Força Livre (para Pilotos com até 35 anos)
  • XC 2: Motos Importadas – Força Livre (para Pilotos acima de 35 anos)
  • XC 3: Motos Nacionais – Força Livre (para Pilotos com até 35 anos)
  • XC 4: Motos Nacionais – Força Livre (para Pilotos acima de 35 anos)
  • XC 5: Motos Nacionais – Até 150 cc (Titan, YBR, Yes, Pop 100, Bizz, etc.)
  • XC 6: Mirim até 12 anos – Força Livre

QUADRICICLOS:

  • XC 7: Quadriciclos Acima de 350 cc
  • XC 8: Quadriciclos Até de 350 cc

ART.10-O piloto, ao optar por uma categoria no Campeonato Estadual de Cross Country – 2008, o mesmo poderá trocar de classe no campeonato, aproveitando 50% dos pontos da classe de origem.

O piloto poderá participar em mais de uma categoria/classe, desde que ele e seu veículo se encaixem nas categorias/classes.

ART.11- Para 2008 a numeração será de livre escolha, devendo ser utilizada a mesma do ENDURO F.I.M. Para 2009 será feito um Ranking de CROSS COUNTRY. O número 01 pertencerá ao melhor colocado do ranking geral, sendo seguido até o número 10 para os 10 primeiros colocados. Os numeros 101, 201, 301,401..... serão reservados para os campeões de cada categoria. Os números podem ser reservados por “e-mail” na FEMORN.

VISTORIA

ART.12- A comissão técnica deverá ser composta e dirigida por no mínimo três pessoas credenciadas pela FEMORN.

ART.13- A vistoria será feita no dia e horário designado no regulamento suplementar da prova, as motos e quadriciclos vistoriados terão seus quadros marcados.

ART.14 - Somente o quadro não poderá ser trocado. Os pilotos que não fizerem a vistoria, não poderão largar.

ART.15- Os pilotos são proibidos de levar combustível, durante os treinos ou corridas, que não esteja dentro do

tanque da sua moto ou quadriciclo.

ART.16- Todas as motos e quadriciclos deverão ter um botão de corta corrente.

ART.17- Todas as motos e quadriciclos e capacetes dos pilotos deverão ser inspecionados antes da corrida para que sejam verificados os itens de cronometragem (número do piloto no veículo e no capacete), além de nome e tipo sanguíneo no capacete. Os equipamentos de segurança da moto ou quadriciclo são de responsabilidade exclusiva do piloto.

ART.18- Os pilotos poderão receber um “transponder” na vistoria técnica com um número de identificação, que será colocado na bengala com suporte. O piloto é responsável pelo “transponder” em todas as circunstâncias, pelo seu funcionamento e perda.

LARGADA

ART.19- A ordem de alinhamento dos pilotos será baseada nos tempos do treino classificatório, quando houver, ou pela classificação do campeonato, e os demais pela ordem de inscrição, isto vale para os 05 (cinco) primeiros de cada classe. Na primeira etapa será a ordem de inscrição que determinará a ordem de alinhamento.

ART.20- A ordem de largada, e quais classes largarão juntas será definida em função do numero de inscritos nas

Mesmas.

ART.21- Os procedimentos de largada serão explicados no briefing de pilotos.

PERCURSO

ART.22-O percurso no CROSS COUNTRY não poderá ser menor que 2.000 m motos e 1.000m para quadriciclos, independentemente do número de voltas.

ART.23-No CROSS COUNTRY a duração da prova para MOTOS e QUADRICICLOS será de:

MOTOS:

  • XC 1: 25 Minutos + 01 Volta
  • XC 2: 20 Minutos + 01 Volta
  • XC 3: 25 Minutos + 01 Volta
  • XC 4: 20 Minutos + 01 Volta
  • XC 5: 15 Minutos + 01 Volta
  • XC 6: 10 Minutos + 01 Volta

QUADRICICLOS:

  • XC 7: 15 Minutos + 01 Volta
  • XC 8: 15 Minutos + 01 Volta

ART.24-No CROSS COUNTRY a pista do evento poderá incluir trilhas, atalhos, estradas, morros, trechos de lamas, trechos de MotoCross ou qualquer tipo de terreno que pode ser percorrido por uma moto ou quadriciclo.

ART.25- A pista será aberta para inspeção na sexta feira, às 15:00 horas. Participantes poderão percorrer a trilha

apenas a pé ou de bicicleta.

ART.26- Marcar, mexer, cortar ou de qualquer maneira mexer com a pista é estritamente proibido. Modificações na pista apenas poderão ser realizadas pela organização e federação.

ART.27- Apenas pilotos inscritos e a comissão técnica poderão percorrer a pista durante a corrida.

ART.28- Se um piloto deixar a pista por qualquer motivo, ele deverá reingressar na pista pelo mesmo local de onde saiu, sujeito à penalização.

ART.29-Pilotos deverão permanecer na pista demarcada. A pista deverá ser sinalizada por faixas, bandeiras ou

setas coloridas em locais visíveis seguindo os padrões da FEMORN.

ART.30- Os pilotos não poderão cortar a pista quando tiver um bumping sinalizando a curva. Sujeito à penalização.

ART.31-Todo o abastecimento ou reparos durante os treinos ou corridas só poderá ser feito na área de pit stop, ou no box.

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PONTUAÇÃO

ART.32-O critério de desempate para o campeonato é para o piloto que tiver mais vitórias. Persistindo o empate, a

preferência será para o piloto que tiver mais segundos lugares, e assim por diante. Caso ainda persista o empate, a preferência será dada ao piloto mais bem colocado na última prova, e assim por diante em ordem inversa de prova.

ART.33-Os pontos serão atribuídos para o Campeonato Brasileiro de CROSS COUNTRY 2008, para os 15 (quinze) melhores pilotos classificados de cada categoria receberão os pontos em cada etapa como se segue abaixo:

01º Lugar - 25 Pts 06º Lugar - 10 Pts 11º Lugar - 05 Pts

02º Lugar - 20 Pts 07º Lugar - 09 Pts 12º Lugar - 04 Pts

03º Lugar - 16 Pts 08º Lugar - 08 Pts 13º Lugar - 03 Pts

04º Lugar - 13 Pts 09º Lugar - 07 Pts 14º Lugar - 02 Pts

05º Lugar - 11 Pts 10º Lugar - 06 Pts 15º Lugar - 01 Pto

ART.34- Será ofertado troféus para os cinco primeiros pilotos de cada classe de MOTO e para os três primeiros de cada classe de QUADRICICLO. Para receber a pontuação e a premiação, o piloto deverá completar no mínimo 50% das voltas completadas pelo vencedor da sua classe.

CLASSIFICAÇÃO

ART.35- Ao final do campeonato, será proclamado campeão, o piloto que houver somado o maior número de pontos em cada categoria.

ART.36- Os pilotos têm 10 minutos para terminar a corrida após o vencedor receber a bandeirada final, sob pena de ser desclassificado. Este tempo poderá ser alterado pelo regulamento complementar em função das dimensões da pista.

ART.37- O vencedor de uma prova é o piloto que atravessar a linha de chegada em primeiro lugar. O momento em que uma motocicleta atravessa uma linha de controle será registrado quando a parte mais avançada dela atravessar a linha.

ART.38- Um piloto não será classificado se ele não tiver obtido , pelo menos , 50% do número de voltas do líder. Todos os resultados devem ser homologados pelo Júri.

ART.39- Os cinco primeiros colocados, deverão se dirigir ao podium IMEDIATAMENTE após convocados pela direção da prova, sem conceder entrevistas, ou qualquer outro ato que provoque atraso na premiação. Entrevistas coletivas serão organizadas na sala de imprensa logo após a premiação (quando houver), sendo OBRIGATÓRIA a presença desses pilotos.

PARALIZAÇÃO DE PROVA

ART.39- O Diretor de Prova tem o direito, sob sua própria iniciativa, por razões urgentes de segurança, ou caso de

força maior, paralisar uma prova prematuramente ou cancelar uma parte ou todo o evento. Se uma prova é parada a qualquer momento durante a primeira metade do tempo previsto de prova, haverá uma nova largada completa, com a participação dos pilotos que ainda estiverem na prova. Os pilotos retornarão para os boxes e a nova largada acontecerá 30 (trinta) minutos após a paralisação da prova. O Diretor de Prova pode excluir um ou mais pilotos de participarem da nova largada, no caso de serem julgados culpados pela paralisação da prova. Se uma prova é paralisada apos transcorrida a primeira metade do tempo previsto de prova, a prova será considerada completa. A ordem de chegada será baseada na colocação dos pilotos na volta anterior a que a bandeira vermelha foi mostrada. O(s) piloto(s), indicado (s) pelo Diretor de Prova como responsável (is) pela bandeira vermelha, será (ão) colocado(s) atrás dos demais pilotos, tendo completado um número igual ou maior de voltas.

SINALIZAÇÃO

ART.40- Os sinais oficiais devem ser dados por meio de bandeiras como segue:

Bandeiras

Significado

Vermelha, Agitada

Parada Imediata, Obrigatória para todos

Preta e um quadro com o número do piloto

Piloto indicado deve parar no Pit Stop

Amarela, Fixa

Perigo, Dirigir devagar

Amarela, Agitada

Perigo Imediato, Devagar, Não Ultrapassar

Azul, Agitada

Atenção, Dê passagem

Branca com cruz vermelha

Pessoal ou veículo de serviço médico na pista

Verde Agitada

Largada autorizada

Xadrez Preta e Branca, Agitada

Fim de Prova ou Treino

  • A bandeira verde só poderá ser utilizada por um oficial de largada durante o procedimento de largada.
  • A bandeira azul deve ser usada por oficiais de sinalização suplementares, especializados para esta bandeira somente.
  • A idade mínima dos sinalizadores é 16 (dezesseis) anos.

ART.41- As ações serão interpretadas pelos oficiais responsáveis de acordo com os regulamentos específicos da

FEMORN; aquelas consideradas como antidesportivas, ou em desacordo com os interesses do esporte ou do evento em questão, estão sujeitas a sanções disciplinares previstas pelo Código Brasileiro de Justiça Disciplinar e Desportiva.

ART.42-Quando houver uma área determinada para os boxes, o silêncio deverá ser respeitado entre 22:00 e 06:00 horas, na noite anterior à competição.

ART.43- O teste antidoping e de álcool podem ser efetuados de acordo com o Código Médico e regulamentações do C.O.B.. Um piloto com o teste positivo será excluído de todo o evento. Penalidades adicionais poderão ser impostas.

PROTESTOS

ART.44- Os protestos contra pilotos, motocicletas e atitudes antidesportivas deverão ser feitos por escrito, pelo piloto ou chefe de equipe, e entregues ao Diretor de Prova, até 30 (trinta) minutos após a chegada do primeiro colocado.

Protestos contra resultados deverão ser feitos por escrito pelo piloto e entregues ao Diretor da Prova até 30 (trinta)

minutos após a divulgação do resultado final. Os protestos devem ser INDIVIDUAIS E POR ITEM e cada protesto

deverá ser acompanhado de uma taxa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). No caso de protesto contra

motocicleta deverá ser acrescido o valor de R$ 1000,00. No caso de improcedente 50% deste valor será revertido

para o piloto protestado. Os protestos serão avaliados pelo Júri da Prova e, no caso de sua procedência, o valor será devolvido ao reclamante; em caso contrário, reverterá a favor da FEMORN;

Não cabem protestos contra as decisões das autoridades da prova.

Conforme estatutos da CBM/FEMORN e Código disciplinar da FIM para recurso da decisão do Júri da Prova o reclamante deverá encaminhar seu recurso a Comissão Disciplinar no prazo de 5 (cinco) dias e acompanhado do valor de 10 (dez) salários mínimos. No caso de recurso contra decisão da Comissão Disciplinar o recurso deverá ser encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva no prazo de 10 (dez) dias da sua divulgação e acompanhado do valor de 20 (vinte) salários mínimos.

ART.45- Os Casos Omissos a este regulamento serão julgados de acordo com os regulamentos da CBM.

ART.46- Este regulamento entrará em vigor a partir do momento de sua publicação e divulgação pela FEMORN junto aos filiados.

FEMORN – FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RN

Comissão Estadual de Motocross e Cross Country