sábado, janeiro 10, 2009

REGULAMENTO ESTADUAL CROSS COUNTRY 2009

FEMORN – FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RN

CAMPEONATO ESTADUAL DE CROSS COUNTRY 2009

REGULAMENTO

OBJETIVO

ART.01- A FEMORN – FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RIO GRANDE DO NORTE, é a única entidade capacitada por lei a, autorizar, aprovar, coordenar, planificar e supervisionar atividades motociclisticas no Estado do Rio Grande do Norte e, em conseqüência, elabora o presente regulamento. Assim sendo este campeonato é de propriedade da FEMORN. O campeonato deve ocorrer entre 02 de janeiro e 21 de de dezembro de 2009 e deverá ter um mínimo de 03 provas e um máximo 10 provas.

REGULAMENTO COMPLEMENTAR

ART.02- O Regulamento Complementar será confeccionado pela Direção de cada etapa e deve ser submetido a aprovação. Deve ser divulgado até 10 dias antes da competição e não pode conter normas que firam o Regulamento Geral do Campeonato. O regulamento suplementar deverá constar o nome do diretor de prova, membros do júri, número de voltas e quilometragem de cada dia, horário de largada do primeiro competidor, locais de largada e chegada, fonte da hora oficial e outras informações julgadas de relevância que forem necessárias para o bom andamento do evento.

PARTICIPAÇÃO DOS PILOTOS

ART.03- A participação no evento é restrita aos portadores de licença válida da CBM/FEMORN para o ano.
Poderão participar das provas pilotos convidados, porém não pontuam para o campeonato (Wild Card).

ART.04- As inscrições devem ser feitas na Federação responsável pelo evento, ou em local por ela determinado. O piloto deverá estar obrigatoriamente inscrito na FEMORN / CBM no exercício do corrente ano para a participação no campeonato.

ART.05- Ao assinarem a ficha de inscrição, os pilotos eximem a CBM, a FEMORN, o clube organizador, os promotores e patrocinadores da prova, de toda e qualquer espécie de responsabilidade por danos que venham a causar a terceiros e ou a si próprios, antes, durante e após o desenrolar da competição, e estão de acordo com o este regulamento.

ART.06- Os pilotos menores de 18 (dezoito) anos deverão apresentar um Termo de Responsabilidade (conforme modelo da CBM, firmado em conjunto com o seu responsável legal). As assinaturas deverão ser autenticadas em cartório.

DEVERES DO PILOTO

ART.07- é dever de todos os pilotos nas competições, manterem o mais alto espírito desportivo para com os demais concorrentes, antes, durante e após a competição e respeitar todas as disposições constantes no presente regulamento e seus adendos, bem como as disposições do código brasileiro de desportos, código brasileiro de motociclismo e código nacional de trânsito. A documentação do piloto e da moto é de única e exclusiva responsabilidade do piloto.

REGRAS GERAIS

ART.08- As Regras Gerais:

• O Presidente do Júri será nomeado pela FEMORN (Não pode ser piloto participante).
• E obrigatório à presença do piloto no briefing de pilotos.
• Não é permitido que nenhum espectador ande nas pistas de moto ou quadriciclos.
• Andar no aquecimento ou treino é apenas permitido para pilotos já inscritos na prova, antes que a mesma se inicie e apenas depois que o oficial de pista libere o aquecimento.
• Os pilotos não deverão ultrapassar a primeira marcha quando estiverem andando na área dos boxes e sempre deverão utilizar capacete, a penalização para o descumprimento desta norma é a Desclassificação.
• Os pilotos deverão estar inscritos na prova antes de circular com suas motos ou quadriciclos em qualquer área do evento.
• A organização deverá ter nos treinos como nas provas pelo menos 02 (duas) ambulâncias com equipe de Resgate médico.
• O organizador deverá colocar nos dias de treinos e na competição, seguindo os critérios do diretor de prova, sinalizadores munidos de bandeiras em locais perigosos com possibilidades e de cortes de caminho.
• É expressamente proibido ao piloto andar em sentido contrário à prova, sob pena de Desclassificação.
• Comunicação através de rádio com os pilotos não será permitida.

CATEGORIAS

ART.09- As motocicletas estão divididas em classes que devem ser observadas para todas as etapas.
Uma classe deverá ter no mínimo tres pilotos participantes para ser válida.
Campeonato Estadual de Cross Country será disputado na categoria Motos, sendo 07 Classes de Motos, são elas:

CLASSES MOTOS:

XC 1: Motos Importadas ou especiais_PRÓ), Força Livre.
XC 2: Motos Importadas ou especiais_JUNIOR), Força Livre p/ pilotos intermediários.
XC 3: Motos Nacionais_PRÓ ) , Força Livre.
XC 4: Motos Nacionais_JUNIOR ) , Força Livre para pilotos intermediários.
XC 5: Over 40, pilotos acima de 40 anos, com motos Nacionais. Pparticipam desta categoria o piloto que nasceu até 1969.
XC 6: ( Mirim até 12 anos), Força Livre.
XC 7: ( Mirim até 15 anos), Força Livre.

ART.10-O piloto, ao optar por uma categoria no Campeonato Estadual de Cross Country – 2009, o mesmo poderá trocar de classe no campeonato, aproveitando 50% dos pontos da classe de origem.
O piloto poderá participar em mais de uma categoria/classe, desde que ele e seu veículo se encaixem nas categorias/classes.

ART.11- Para 2009 a numeração será de livre escolha, devendo ser utilizada a mesma do ENDURO F.I.M. Para 2010 será feito um Ranking de CROSS COUNTRY. O número 01 pertencerá ao melhor colocado do ranking geral, sendo seguido até o número 10 para os 10 primeiros colocados. Os numeros 101, 201, 301,401..... serão reservados para os campeões de cada categoria. Os números podem ser reservados por “e-mail” na FEMORN.

VISTORIA

ART.12- A comissão técnica deverá ser composta e dirigida por no mínimo três pessoas credenciadas pela FEMORN.

ART.13- A vistoria será feita no dia e horário designado no regulamento suplementar da prova, as motos vistoriados terão seus quadros marcados.

ART.14 - Somente o quadro não poderá ser trocado. Os pilotos que não fizerem a vistoria, não poderão largar.

ART.15- Os pilotos são proibidos de levar combustível, durante os treinos ou corridas, que não esteja dentro do
anque da sua moto ou quadriciclo.

ART.16- Todas as motos deverão ter um botão de corta corrente.

ART.17- Todas as motos e capacetes dos pilotos deverão ser inspecionados antes da corrida para que sejam verificados os itens de cronometragem (número do piloto no veículo e no capacete), além de nome e tipo sanguíneo no capacete. Os equipamentos de segurança da moto são de responsabilidade exclusiva do piloto.

ART.18- Os pilotos poderão receber um “transponder” na vistoria técnica com um número de identificação, que será colocado na bengala com suporte. O piloto é responsável pelo “transponder” em todas as circunstâncias, pelo seu funcionamento e perda.


LARGADA

ART.19- A ordem de alinhamento dos pilotos será baseada nos tempos do treino classificatório, (quando houver), ou pela classificação do campeonato, e os demais pela ordem de inscrição, isto vale para os 05 (cinco) primeiros de cada classe. Na primeira etapa será a ordem de inscrição que determinará a ordem de alinhamento.

ART.20- A ordem de largada, e quais classes largarão juntas será definida em função do numero de inscritos nas
Mesmas.

ART.21- Os procedimentos de largada serão explicados no briefing de pilotos.

PERCURSO

ART.22-O percurso no CROSS COUNTRY não poderá ser menor que 2.000 m motos, independentemente do número de voltas.

ART.23- No CROSS COUNTRY a duração recomendada da prova para MOTOS será 02 baterias de:

XC 1: 25 Minutos + 01 Volta
XC 2: 20 Minutos + 01 Volta
XC 3: 25 Minutos + 01 Volta
XC 4: 20 Minutos + 01 Volta
XC 5: 20 Minutos + 01 Volta
XC 6: 10 Minutos + 01 Volta
XC 7: 10 Minutos + 01 Volta

ART.24-No CROSS COUNTRY a pista do evento poderá incluir trilhas, atalhos, estradas, morros, trechos de lamas, trechos de MotoCross ou qualquer tipo de terreno que pode ser percorrido por uma moto ou quadriciclo.

ART.25- A pista poderá ser aberta para inspeção na sexta feira, às 15:00 horas. Participantes poderão percorrer a trilha apenas a pé ou de bicicleta.

ART.26- Marcar, mexer, cortar ou de qualquer maneira mexer com a pista é estritamente proibido. Modificações na pista apenas poderão ser realizadas pela organização e federação.

ART.27- Apenas pilotos inscritos e a comissão técnica poderão percorrer a pista durante a corrida.

ART.28- Se um piloto deixar a pista por qualquer motivo, ele deverá reingressar na pista pelo mesmo local de onde saiu, sujeito à penalização.

ART.29-Pilotos deverão permanecer na pista demarcada. A pista deverá ser sinalizada por faixas, bandeiras ou
setas coloridas em locais visíveis seguindo os padrões da FEMORN.

ART.30- Os pilotos não poderão cortar a pista quando tiver um bumping sinalizando a curva. Sujeito à penalização.

ART.31-Todo o abastecimento ou reparos durante os treinos ou corridas só poderá ser feito na área de pit stop, ou no box.
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PONTUAÇÃO

ART.32-O critério de desempate para o campeonato é para o piloto que tiver mais vitórias. Persistindo o empate, a
preferência será para o piloto que tiver mais segundos lugares, e assim por diante. Caso ainda persista o empate, a preferência será dada ao piloto mais bem colocado na última prova, e assim por diante em ordem inversa de prova.

ART.33-Os pontos serão atribuídos para o Campeonato Brasileiro de CROSS COUNTRY 2008, para os 15 (quinze) melhores pilotos classificados de cada categoria receberão os pontos em cada etapa como se segue abaixo:

1º Lugar - 25 Pts...........6º Lugar - 15 Pts...........11º Lugar - 10 Pts.........16º Lugar – 05 Pts
2º Lugar - 22 Pts...........7º Lugar - 14 Pts...........12º Lugar - 09 Pts.........17º Lugar – 04 Pts
3º Lugar - 20 Pts...........8º Lugar - 13 Pts...........13º Lugar - 08 Pts.........18º Lugar – 03 Pts
4º Lugar - 18 Pts...........9º Lugar - 12 Pts...........14º Lugar - 07 Pts.........19º Lugar – 02 Pts
5º Lugar - 16 Pts.........10º Lugar - 11 Pts...........15º Lugar - 06 Pts.........20º Lugar – 01 Pts

ART.34- Será ofertado troféus para os cinco primeiros pilotos de cada classe de MOTO. Para receber a pontuação e a premiação, o piloto deverá completar no mínimo 50% das voltas completadas pelo vencedor da sua classe.

CLASSIFICAÇÃO

ART.35- Ao final do campeonato, será proclamado campeão, o piloto que houver somado o maior número de pontos em cada classe.

ART.36- Os pilotos têm 10 minutos para terminar a corrida após o vencedor receber a bandeirada final, sob pena de ser desclassificado. Este tempo poderá ser alterado pelo regulamento complementar em função das dimensões da pista.

ART.37- O vencedor de uma prova é o piloto que atravessar a linha de chegada em primeiro lugar. O momento em que uma motocicleta atravessa uma linha de controle será registrado quando a parte mais avançada dela atravessar a linha.

ART.38- Um piloto não será classificado se ele não tiver obtido , pelo menos , 50% do número de voltas do líder. Todos os resultados devem ser homologados pelo Júri.

ART.39- Os cinco primeiros colocados, deverão se dirigir ao podium IMEDIATAMENTE após convocados pela direção da prova, sem conceder entrevistas, ou qualquer outro ato que provoque atraso na premiação. Entrevistas coletivas serão organizadas na sala de imprensa logo após a premiação (quando houver), sendo OBRIGATÓRIA a presença desses pilotos.

PARALIZAÇÃO DE PROVA

ART.39- O Diretor de Prova tem o direito, sob sua própria iniciativa, por razões urgentes de segurança, ou caso de
força maior, paralisar uma prova prematuramente ou cancelar uma parte ou todo o evento. Se uma prova é parada a qualquer momento durante a primeira metade do tempo previsto de prova, haverá uma nova largada completa, com a participação dos pilotos que ainda estiverem na prova. Os pilotos retornarão para os boxes e a nova largada acontecerá 30 (trinta) minutos após a paralisação da prova. O Diretor de Prova pode excluir um ou mais pilotos de participarem da nova largada, no caso de serem julgados culpados pela paralisação da prova. Se uma prova é paralisada apos transcorrida a primeira metade do tempo previsto de prova, a prova será considerada completa. A ordem de chegada será baseada na colocação dos pilotos na volta anterior a que a bandeira vermelha foi mostrada. O(s) piloto(s), indicado (s) pelo Diretor de Prova como responsável (is) pela bandeira vermelha, será (ão) colocado(s) atrás dos demais pilotos, tendo completado um número igual ou maior de voltas.

SINALIZAÇÃO

ART.40- Os sinais oficiais devem ser dados por meio de bandeiras como segue:

BANDEIRAS.....................................................SIGNIFACADO
Vermelha, Agitada............................................Parada Imediata, Obrigatória para todos
Preta e um quadro com o número do piloto.....Piloto indicado deve parar no Pit Stop
Amarela, Fixa...................................................Perigo, Dirigir devagar
Amarela, Agitada..............................................Perigo Imediato, Devagar, Não Ultrapassar
Azul, Agitada.................................................... Atenção, Dê passagem
Verde Agitada...................................................Largada autorizada
Xadrez Preta e Branca, Agitada.......................Fim de Prova ou Treino

• A bandeira verde só poderá ser utilizada por um oficial de largada durante o procedimento de largada.
• A bandeira azul deve ser usada por oficiais de sinalização suplementares, especializados para esta bandeira.
• A idade mínima dos sinalizadores é 16 (dezesseis) anos.

ART.41- As ações serão interpretadas pelos oficiais responsáveis de acordo com os regulamentos específicos da
FEMORN; aquelas consideradas como antidesportivas, ou em desacordo com os interesses do esporte ou do evento em questão, estão sujeitas a sanções disciplinares previstas pelo Código Brasileiro de Justiça Disciplinar e Desportiva.

ART.42-Quando houver uma área determinada para os boxes, o silêncio deverá ser respeitado entre 22:00 e 06:00 horas, na noite anterior à competição.

ART.43- O teste antidoping e de álcool podem ser efetuados de acordo com o Código Médico e regulamentações do C.O.B.. Um piloto com o teste positivo será excluído de todo o evento. Penalidades adicionais poderão ser impostas.


PROTESTOS

ART.44- Os protestos contra pilotos, motocicletas e atitudes antidesportivas deverão ser feitos por escrito, pelo piloto ou chefe de equipe, e entregues ao Diretor de Prova, até 30 (trinta) minutos após a chegada do primeiro colocado.
Protestos contra resultados deverão ser feitos por escrito pelo piloto e entregues ao Diretor da Prova até 30 (trinta)
minutos após a divulgação do resultado final. Os protestos devem ser INDIVIDUAIS E POR ITEM e cada protesto
deverá ser acompanhado de uma taxa no valor de R$ 100,00 (Cem reais). No caso de protesto contra
motocicleta deverá ser acrescido o valor de R$ 200,00 (Duzentos Reais). No caso de improcedente 50% deste valor será revertido para o piloto protestado. Os protestos serão avaliados pelo Júri da Prova e, no caso de sua procedência, o valor será devolvido ao reclamante; em caso contrário, reverterá a favor da FEMORN;
Não cabem protestos contra as decisões das autoridades da prova.
Conforme estatutos da CBM/FEMORN e Código disciplinar da FIM para recurso da decisão do Júri da Prova o reclamante deverá encaminhar seu recurso a Comissão Disciplinar no prazo de 5 (cinco) dias e acompanhado do valor de 05 (Cinco) salários mínimos. No caso de recurso contra decisão da Comissão Disciplinar o recurso deverá ser encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva no prazo de 10 (dez) dias da sua divulgação e acompanhado do valor de 10 (Dez) salários mínimos.

ART.45- Os Casos Omissos a este regulamento serão julgados de acordo com os regulamentos da CBM.

ART.46- Este regulamento entrará em vigor a partir do momento de sua publicação e divulgação pela FEMORN junto aos filiados.


FEMORN – FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RN
Comissão Estadual de Enduro e Cross Country